quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Trajetos despercebidos

Sejamos um, ou dois. Que Sá três até.
Sejamos perto, colante, juntinho, não distante.
Só para vê como é.
Uma viagem constante, fingida ou a pé.
No vale de meus sorrisos,
Trajetos despercebidos.
A esperança juntou-se com a fé.
Corra, e o vento, me abrace.
Sinto-me perto do que não é.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Me acorde

Não estou interessada, não busco interesse algum.
Há uma calmaria tão grande que me perturba aos poucos, incomoda aos montes.
E o pior de tudo, é o meu bem. Sinto-me bem, não nego. Vivo.
Uma parte recolhe-se, enquanto a outra transborda espontaneamente.
Há uma linha muito fina entre os dois.
Outros alegam erradamente.
Há tanto de mim por aí,
E tanto a descobrir por vir.
Me acorde quando chegar.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um ritmo


Lastimáveis sonhos,
Perco-me, logo me acho. Acordo.
Caminhos longos, exaustivos a minha alma.
Melodia é a base, o ritmo a seguir.
Cansei de falar de amor, mas, não de amar.
Fecharei os olhos, me deixe voar.
Guiarei, e vou encontrar.
Encontrar o que penso saber.
Ou aniquilar.