terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tais rotinas.

Nunca consegui que o tempo parasse, por mais que fosse um querer momentâneo, acredito que não tenham conseguido até hoje literalmente.
Quando não notamos o tempo passar por nossos olhos, são os momentos que mais aproveitamos; Sem esforços.
Faz a tal ficha cair depois de tantos outros sorrisos e momentos, que de casual tinham apenas a gentil aparência.
Por meio de tantas escolhas, a melhor seria deixar o tempo passar; Deixar-te levar, não em vão, seguir com ele. Na mesma sintonia, no compasso, o timbre e o tom.
O gosto do vinho, o amargo café,
O vento e o frio,
O beijo e o até.
Tais rotinas, deveres, prazeres e quereres.
Disso, não há como esquecer.
Descobri que quando não se cria expectativas não se cria direções...
Pelo menos o sentido delas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Abismo

Depois que senti o que não esperava; O que temia.
Não senti mais nada.
Sofri em partes desconhecidas. Ria de mim, chorava de mim.
Depois encontrei o que talvez não procurasse, era o que não encantava aos olhos. Mas, encantou minha alma com o passar dos dias.
Estranho repetir agora que sinto mais do que eu mesma sei. O que parecia tão dominado era totalmente equívoco meu.
Prestes ao abismo, não cai. E não vou.
Alguns dizem que a saída está na queda.
Mas não me perguntaram se talvez eu queira voar.