quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Incontrolávelmente

A única verdade dita é a que não consigo dizer.
Aquela onde sei exatamente os propósitos, Onde minha própria coragem estabelece contato, mas não ainda com exatidão;

Entre o respiro ofegante, A melodia, e o pensar; Fico à espera.
Agora sem pressa,
Com vontade
Incontrolávelmente
Não me peça palavras, quanto mais sentidos.
Vou indo... de cabeça fresca; Corpo levemente suave, palavras travadas na garganta.
Não penso em cair, nem se estou em pleno vôo.
Não há nada que me faça pensar, não agora.
Não como antes.
Bom ou ruim, tanto faz.
De querer em querer não há como parar; E nem quero.
O sorrir acaba de começar...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pequenina..

Não quero lidar com meios caminhos;
Quero trajetos, destinos;
Rumos distintos.
Caminhar e seguir sem pensar.
E ter no que me confortar.
E sinto-me perdida quando sou atraída,
Tal força desconhecida,
Que segura os medos,
Pressiona a vontade.
Confunde os conceitos,
Atribui à verdade.

Nota-se a aproximação que é tomada,
O quanto me entrego a cada olhar.
Perco-me em seguida; não demore a me achar.
Teu suspiro já é o bastante; Eu irei, vou voltar.
Mergulhei em uma paixoneta,
Pequenina.. literalmente intensa.