quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Banho quente.


Capaz de uma noite eu lembrar de você. E imediatamente esquecer de mim.
Naquele banho quente e demorado, com a música ao lado, duas águas se misturaram, a outra era de minhas lágrimas.
O mundo parecia ter parado e como se fosse possível, só eu ter restado.
Água cristalina, a fumaça e a neblina; Um corpo à mercê da espera.
Daquela mente repleta de lembranças, o vazio da esperança consumia por completo.
E o peito palpitava, apertava.
Mesmo não se tendo mais nada.
Ah... Silêncio, lembranças e desejos.
Consumistes-me tanto que quero partir daqui.
Uma sorte é guardar pra mim.
Aos olhos alheios tudo é passageiro.
Ninguém precisa sentir a dor que domina.
Dê-me alegria, é o que eu peço.
Na estrada dos mistérios, eu sigo pra não voltar.
Há muito por vir e descobrir.