terça-feira, 19 de abril de 2011

À mercê

Perder mais uma noite com a lua cheia a espera.
E permanecer sentada à mercê do que viera.
É alma que se desanima, intriga e palpita.
Volta-se a ativa.
Ignorando possíveis barreiras.
Desviando qualquer pensamento óbvio.
Até os complexos.
Apenas objetividade.
A máscara da vontade.
Guiando entre os becos escuros, tais que clareiam com o passar;
Do tempo, talvez.
Escassez.
Nenhuma noite é vazia, mas o que a completa ultimamente não preenche e sim avisa o quanto tudo isso permanece pequeno. Sem encaixe. Daí surge as noites de lua cheia, trancadas, frias e singelas. Porém limitadas. Pensando o que me espera.

4 comentários:

Juliane Bastos disse...

Lindo o blog, gostei daqui. :D

Anônimo disse...

Olá Mayra, quem lhe escreve é o Bruno Werneck que escreve a coluna "Corneta do Werneck" no site de humor: mierdasacontecem.com
Entrei agora no seu blog, estive lendo sua obra, e quero lhe parabenizar pelo talento, diz coisas mais do que bonitas, mas profundas, vá em frente!!!
BJÃO!!!

Luana Ribeiro disse...

aaah adorei seu blog, mt fofo *-*
você escreve maravilhosamente !

Renata disse...

May, amo seus textos !
Postei dois no meu tumblr
http://feelingsindie.tumblr.com/